O sumiço do sino, feito em bronze e com um peso estimado em 250 quilos, surpreendeu e causou indignação nos moradores da localidade. A Delegacia de Polícia de Salvador do Sul instaurou inquérito e já realizou algumas diligências, conforme o delegado Carlos Roberto Alves de Medeiros. Em princípio, o crime não teve testemunhas.
A peça centenária tem um valor estimado em R$ 30 mil e havia sido doada pela Paróquia São Pedro, de São Pedro da Serra. “Não sei ao certo há quantos anos a comunidade contava com esse sino, mas era o mesmo utilizado desde que tínhamos a antiga capela de madeira, há mais de 40 anos”, relata Ieda Teresinha Hensel, presidente da Comunidade de Linha São Francisco.
O sino foi tocado pela última vez na chamada para a missa do dia 2, por Miguel Weschenfelder, que há pouco mais de um ano substituiu o pai, Alfredo Weschenfelder, na tarefa de informar a comunidade com o toque do instrumento da ocorrência de celebrações religiosas e falecimentos.
“Não temos como comprar um outro sino neste momento. Já estamos com muitas dificuldades juntando recursos para a reforma da capela, que é muito necessária”, lamenta Ieda.
Essa não foi a primeira vez que comunidade católica de Linha São Francisco sofreu com ações de criminosos. Há cerca de cinco anos, peças de metal foram furtadas no cemitério da localidade. No salão da comunidade, também foi registrado furto de fios elétricos.
Festa busca recursos
Após a missa deste sábado, a comunidade de Linha São Francisco promoverá um jantar-baile de kerb, no salão da localidade, com os cartões sendo comercializados a R$ 15. A animação será da banda Baila Baila e o lucro obtido será aplicado em melhorias na capela católica.
Cleo Meurer
cleo.meurer@fatonovo.com
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15/06/2012
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